quinta-feira, 2 de maio de 2013

SUBSTITUTOS

O ano é 2054. Os humanos não saem de casa para mais nada. Eles apenas controlam os tais substitutos, uma espécie de robô por controle remoto, mas que faz com que os usuários sintam o que ele sente. Estranhamente apesar de parecer sentir prazer, eles não sentem qualquer tipo de dor ou coisa do gênero. Tom Greer (Willis) e sua parceira, Jennifer Peters (Radha Mitchell) investigam uma bagunça. Alguém usou uma arma que permite não apenas destruir o robô, mas também o usuário. Claro que o caso preocupa todos os usuários, afinal, praticamente toda a humanidade está acostumada a usar os robôs. O único no filme que parece se incomodar em usar constantemente a máquina é Greer. Eu não posso culpá-lo por isso. Se você fosse uma estrela do cinema que tivesse que usar um robô que o deixa mais novo de um jeito estranho, com uma peruca ridícula e que no final o resultado nem parece realmente como você era (é só comparar as fotos de Willis mais novo), também ficaria incomodado. Por sorte seu robô é logo destruído e ele deve resolver o caso em carne e osso. E ele fica bem melhor assim do que em sua forma digitalizada. Uma das pessoas que morreram era o filho do criador dos substitutos, Lionel Canter (James Cromwell). Ele está atualmente afastado da direção da empresa, desiludido pelo rumo que a humanidade tomou com o uso das suas máquinas. O filme, a princípio, se leva mais a sério do que realmente deveria, onde chega até a levantar algumas questões interessantes. Infelizmente, rapidamente ele cai em cenas de ação e termina de forma tão pouco interessante que sequer responde as próprias questões que levantou. Talvez o projeto devesse ter caído nas mãos de um diretor capaz de lidar melhor com a fantasia que o filme sugere. No final fica a lição que Matrix não deixa esquecer, se o usuário se machuca, e pode até morrer, o personagem é interessante, pois nos importamos com ele. Aqui, mesmo com essa máquina que pode matar os usuários, não nos importamos muito, pois não temos contato com as pessoas de verdade. O resultado fica um filme frio que não empolga nem em suas cenas de ação. Consulta: http://resenhafilme.blogspot.com.br/2010/02/nota-45.html

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